segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Napoleão e a Missão Artistica Francesa

                                                                          
Napoleão   e a   Missão Aríistica  Francesa
 

No Brasil comemoramos  os duzentos anos da chegada da missão artística francesa, liderada por Joachim  Lebreton,  trazida `por ordem  e às custas  de D. João VI, então regente do Império. D. João que  se  instalara com a corte no Brasil,  ajudados pelos  ingleses, pra fugir do cerco de Napoleão que  invadia todos os países da Europa, em 1808.

Com Napoleão no poder, os artistas néo clássicos na França  foram prestigiados como Jacques Louis David e seu primo Jean Baptista  Debret. Mas em 1814 os ingleses derrotam  o  imperador e esses artistas ficam órfãos     Sem Napoleão  na França,
Lebreton, então administrador da Escola de Belas Artes em Paris, teve que se exilar. D. João  que logo em seguida, em 1816 se torna imperador com a morte da mãe, trata de abrir os portos ás nações amigas, fundar o Banco do Brasil e seus diplomatas  arquitetam trazer uma missão artística, fundar o ensino superior, urbanizar as cidades, etc.
porque  desde a expulsão dos jesuítas pelo Marquês
 de Pomba, em  1759, no Brasil a educação  era precária. Por outro lado. esse erá o interesse do governo francês para reparar alguns delizes  de Napoleão.

Muito do que desejaram  os franceses não conseguiram fazer, mas, curiosos das características da terra exótica, e  batalhadores, deixaram sua marca e publicaram em Paris  livros ilustrados sobre nossa flora, fauna, população indígena e negra, arquitetura,  costumes e caracteristicas que não se limitaram à cidade do Rio de Janeiro, mas a varias regiões do pais.        

Mas, voltando a Napoleão,  D. João  não era conhecido como uma figura  de intelectual ou ligado à ciência, as artes, etc, Como seu neto Pedro II.  Napoleão ficou dez anos no poder e  deixou um legado

Ao que parece, os ministros de D. Joao ficaram influenciado pela personalidade do Corso que, mirando-se em Alexandre o Grande quis conquistar os mesmos territórios que o grego. E ao  mirar o Egito, em 1798,  arrebanhou  nada menos de 167  cientistas, artistas, engenheiros  botânicos, enfim profissionais que  englobavam  todas as atividades humanas  para de lá trazer um dossiê completo sobre a civilização do pais que  Alexandre conquistou. Para só falar em arte,  levou Dominique Vivant Denon, um pintor, escritor, arqueólogo e  diplomata que passou meses copiando pela  primeira vez os desenhos dos túmulos do Vale dos Reis, maravilhado. Desenhou 40.000 paginas.  , E deu o ponta pé inicial na arqueologia. Foi o primeiro egiptólogo  da historia. . Hoje ele dá seu nome a uma ala do Museu do Louvre.
Além de  desenhos da arte egipcia, os franceses levaram a pedra De Roseta, que tem esse nome por ter sido encontrada
na cidade com esse nome, onde um mesmo texto    está em   três línguas: Egipcio antigo, demótico que seria um egípcio tardio e em grego antigo. .  Mas os ingleses estavam na cola do Imperador, a expedição militar de apenas quatro meses foi um fracasso e no  ano seguinte os ingleses confiscam todo esse material. Dizem que da pedra de Roseta  foram feitas inúmeras  copias e  distribuídas entre todos os lingüistas, e graças a  isso, na França, o linguista Champolion, pode decifra-la, em 1822.. A pedra como muitas  outros materiais  está hoje no Museu Britânico Em compensação, os desenhos de Denon, publicados num livro, de 24 volumes fizeram tanto sucesso que a moda egipcia  inundou a França. Roupas, penteados, maquilagem,  móveis,.  Objetos decorativos , arte, etc. Além, é claro, de despertar o turismo e a curiosidade de arqueólogos.  .