quinta-feira, 14 de outubro de 2021

                   Noticias de  11  de abril de 2023

 

 

FERNANDO CALDERARI 1939  2021-    Ver a imagem de origem

                   Faleceu no último dia 13 em Curitiba, o artista Fernando Calderari.. Fernando Rogerio Senna nasceu na Lapa e nunca teve outra profissão que não a de artista plástico. Fez gravuras, esculturas desenhos e pinturas e, no momento, era o artista mais conhecido do Estado com sua ultima fase, as marinhas azuis claras ou escuras, muito escuras que  foram suas marca registrada.. Ainda adolescente, frequentou o atelier de Gudio Viaro no Centro Juvenil de Artes plásticas e depois o atelier de gravura , tecnica que  explorou até o final da década de 60. Depois fixou-se na pintura de marinhas, mas antes fez retratos, naturezas mortas e pinheiros. Premiado varias vezes em salões regionais. Foi professor  da Escola de Belas Artes  da Universidade Católica do Paraná e na pintura, trabalhou até os ultimos dias de vida.  .    .

 

 

 Os GEMEOS

Em cartaz no Museu Niemeyer, até  abril, uma grande exposição dos grafiteiros paulistas  Gustavo e Otavio Pandolfo, mas conhecidos como Os Gêmeos. Desde a década de 80 esses pintores de artstreet  tem  colorido grandes espaços publicos sem diversos países  do mundo. O trabalho, essencialmente figurativo, primitivo, mostra algumas caracteristiscas da dupla. Caras  redondas lembrando asiáticos, muita  cor, movimento, profusão de detalhes e  apesar das obras em grandes dimensões, transparece uma delicadeza  de detalhes. uma poética. As formas são pequenas.

O Mom está recebendo milhares de visitantes, as maioria jovens que  se identificam com essa arte. E é bom  O bom é que na pintura dos Gemeos é onde está a diferença entre um pichador e um artista. Em qualquer grande cidade do país vemos prédios abandonados  pichados, As  cores são sempre escuras, pretas mesmo,  as s figuras assustadoras. Nada parecido com a pintura  dos  Gemeos e de   outros artistas talentosos daqui e de  fora, E essa arte continua  sendo efêmera. Essa dupla já  viu demolidos vários  de seus painéis em S. Paulo e em outras  cidades. E ainda são poucas galerias que apostam   nela.

 

 TURIN NO  PARQUE

O Parque S. Lourenço,  de há muito um local com má cara, ganhou  nova paisagem com um tipo de museu a céu aberto. As esculturas são de  Joâo Turin. Mas não  se entusiasme. Na parte interna, uma coleção de esculturas originas  muito boas, mas no jardim, infelizmente, a fundição de grandes animais e figuras humanas deixam muito  a desejar, desemrecendo o trabalho do artista. são fundições feitas recentemente não por ele.. A propósito, as  fundições feitas com os gessos deixados por ele não tem o mesmo valor que  aquelas feitas pelo artista, como a Jaguatirica  que está na frente da prefeitura. 

 

SÓ PARA COLECIONADORES

Lamentavelmente, como  todo o resto, a arte também tem moda. Os colecionadores que olharem suas paredes vão descobrir que muitos artistas que  custaram caro, hoje  já não estão valendo o mesmo. Em contrapartida, muitos que valiam pouco, estão em alta, como outros valores, ações, por exemplo. De maneira geral, n a ultima década, eis aqui alguns nomes que caíram: Sansão Pereira, Durval  Pereira, Aldemir Martins,  Erico da Silva,  Adelio Sarro  e  Belmiro Santos e Rubem Smanhoto, Izabel Baker, Do  Carmo  Fortes, Wilson Andrade e Silva,   René  Bitencourt e Raul Delavy.

Outros,  mortos mais recentemente, não se sabe apara onde seus preços vão parar  como Teilacker, catarinense  tão vendido em Curitiba, mas que teve toda sua produção retirada das galerias pela família. Outro, o  excelente Rones Dumke  e  Sofia Diminski    

Em alta nesta década vimos Mario Rubinski, Antônio Arnesy, Arthur Nisio, Poty e Helena Wong.  

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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

A ESCOLA CUSQUEÑA

ESCOLA   CUSQUEÑA

 

CUSQUENA         

 

Para  converter  os nativos da America, os     jesuitas que aqui chegaram  no século  15 precisavam de imagens. Todas as religiões pré existentes tinham  seus deuses, esculturas em pedra. Na Europa, as imagens eram criadas por  artistas, sempre padres que pintavam imagens nas paredes das  igrejas e também  ícones  portáteis em  madeira,.A igreja controlava  toda a técnica, o motivo e também as cores. O papel não existia e a imprensa acabara de ser inventada. A Biblia impressa em pergaminho era caríssima e estava fora do alcance de uma pessoa comum e mesmo da maioria dos religiosos, o mesmo acontecendo com  as copias manuscritas  .   A gravura, que barateava o custo da pintura de imagens apenas  acabara de ser introduzida na Europa. Os  religiosos decoravam  historias e trechos sobretudo do Novo Testamento coma a vida de Jesus e tinham  que  catequizar os  nativos só com palavras , no Novo Mundo.

No  Perú, a  capital Cuzco logo foi  invadida e governada pelos espanhóis  que fundaram Lima e  trouxeram  para cristianizar os nativos, os padres da Companhia de Jesus, recém fundada  na  França.

Com uma missão, em  1575 chegou

o  artista jesuita italiano Democrito Bernardo Bitt  que  foi encarregado de    pintar as igrejas .Bitti  nasceu em Camerino , em 1548 e  esteve na Espanha, de onde saiu infuenciado pela escola sevilhana, sobretudo pelo famoso Luis de Morales (Badajóz,1510)  Viajou pela America do Sul e  começou  a ensinar os nativos em Cuzco.. Essa    escola  começou em  1583 e  Bitti foi seu primeiro mestre. Deixou discípulos talentosos como os peruanos Gregorio Gamara  e  Basilio de Santa Cruz, 1635-1710

 Ele não inventou a arte Cusqueña. Trouxe da Europa o estilo maneirista. Mais suave e frivolo que o barroco em voga  na Europa que passou aos alunos.  Morreu em Lima, em 1610 deixando um acervo que hoje pode ser visto na Catedral de Lima e no Museu Arqueológico de Cuzco e também em igrejas  da Bolivia.

A escola Cusquena  foi a primeira escola de pintura religiosa das Americas e se espalhou até o século  18 pela Bolívia, Chile e Equador. Um de seus mais  importantes  alavancadores   foi o bispo  de Cuzco Manoel de Molinedo (Madri  1626-Cuzco 1695), que  mandou restaurar igrejas, construiu  outras 50 dando aos artistas peruanos  trabalhos que  pela categoria,  ganharam fama fora da   America Latina,   

O ultimo representante dessa escola foi  Marcos Zapata, nascido em Cuzco, -1710-1773, que  decidiu adaptar  a  escola européia às características locais, o que marcou  a escola Cusquena e influenciou os artistas indígenas que  aprenderam com ele e vieram depois.

A arte Cusquena é dramatica, escura . tem  profusão de detalhes, e  riqueza  nas vestimentas. Fora das paredes, nos quadros portáteis, era pintada em tecidos  artesanais, com lã de ovelhas pelo de lhama só existentes na região,   A representação das imagens de santos caracterizou  essa arte na America Latina para sempre. Ao contrario da  arte maneirista a  Virgem, por exemplo, talvez pelos ensinamentos  passados aos artistas nativos como sendo  a mãe de Deus é  retratada  como uma rainha, com coroa e manto  rígido, reto, lembrando mais as  figuras eclesiásticas  da igreja que a  mulher  humilde   citada na Biblia. Um bom exemplo é a Virgem de Guadalupe. Esse manto, passado às imagens esculpidas em pedra e madeira,   fora da arte Cusquena,  como no Brasil são de um incrível mau gosto, pois perderam a qualidade artistica quando foram vulgarizadas depois  de  exaustivamente copiadas.

Mesmo  essa escola  tendo  revelado muitos talentos artísticos, grande parte da pintura Cusquena não  está identificada, como nos primórdios da arte religiosa na  Europa e no Oriente,  quando os padres  permaneciam anônimos até  mais ou menos  1300.

 

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sexta-feira, 7 de agosto de 2020

O QUE É ARTE


pintura de Andy Warhol
O  QUE É ARTE ?              

Um canal de televisão  pergunta em seus  comerciais a diversas  personalidades da cultura brasileira:  O que é arte? as respostas são as mais disparatadas possíveis, mas    minha opinião também é.

Estudando o assunto por décadas, não sei a resposta. O dicionário tem várias definições ; Conjunto de regras pra bem produzir alguma coisa ou   caráter e produção na  concepção  do que é belo. E também:  Traquinagem.  Essa não dá pra descartar;  

Quase  concordamos com a teoria contemporânea  que  assume que o conceito de arte varia de acordo com a época.  Isto é, tem moda.

O que tem a ver por exemplo as pinturas das cavernas de Lasscaux, de  10 ou 15 mil anos atrás com o vaso sanitário de Marcel Duchamp de 1917? Nada. A primeira tem força, movimento,  desenho ,cor o que atrai o espectador. A outra  faz o espectador  pensar. Então o que  é ? A relação é a mesma  entre um tailler Chanel  dos anos  60 e a calça jeans rasgada .

A grosso modo dizia-se que  uma obra de arte é uma forma visual criada de acordo com os cânones da   harmonia estética o que a faz atraente. Não mais . Os conceitos variam tanto que  já se disse que, se chamassem vários críticos de arte para retirar de museus importantes o que achavam que não era arte, no final, nada  restaria

Ainda bem que podemos contar com a sensibilidade  dos artistas que  não raro  vão buscar  inspiração  nas obras antigas. Mas é bom não confiar no julgamento deles.  Até Picasso, que na década de  30 foi diretor do Museu do Prado, em Madrid, declarou que dele não queria nada para si, apenas as molduras, que achava  lindas. Mas, ficou enfeitiçado pela arte africana, primitiva, com raízes bem anteriores à sua época.   Gauguin falou que do que pintava, só vendia o que era lixo. As obras de arte conservava para  si. E não raro não enxergavam a arte do colega, seu talento..  Van  Gogh  admirava Millet, um artista medíocre da sua época  e só se redime porque  respeitava Rembrandt. Giacometti achava Picasso um farsante e o que dizer sobre a escultura grega  do século de Péricles que eram todas coloridas e  hoje as admiramos  faltando pedaços, brancas  com ares de sucata?  O que importa  nelas não é    o espírito?  A pátina do tempo? Nada a ver com a criação original do artista?   

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Na  realidade, o conceito de arte esbarra no conceito de belo que é, simplesmente um   conceito  muito subjetivo. Cada um tem o seu.  Mas o poder de atração da arte, dentro ou fora de qualquer conceito é o que importa. O artista enxerga beleza onde o homem comum não vê, ao invés de  pintar o jardim da frente, cheio de flores,  pinta  o galinheiro, não procura o mais belo   palácio para suas paisagens, mas, não raro, um casebre desabando,  Van Gogh  pintava o girassol quando estava seco e Lautrec surpreendia as dançarinas em posições  desfavoráveis.  

 Artistas  de hoje querem mesmo despertar outras  emoções como o  ódio, angustia, nojo a revolta, etc. Querem mexer com a sensibilidade do espectador. E vence aquele que consegue que  o apreciador deseje levar seu objeto para casa e conviver com ele

A arte está totalmente ligada ao luxo, à riqueza. Quem pode quer morar, trabalhar, comer e passear em ambientes  agradáveis  aos olhos, confortaveis e  isso tudo, a arquitetura, o design de moveis , a decoração,  e o aproveitamento do espaço, está ligado à arte.

 

 

 

 

 

sábado, 27 de janeiro de 2018

COTAÇÕES

 Cotações

 

 JOÃO  TURIN

Bronze   10cm                              R$  3.000,00

WALTON WISOCKI-

Óleo marinha   50x70                  R$  4.000.00

E.di BERNARDI

Óleo- paisagem  40x50               R$  2.500,00

MARA TOLEDO

ÓLEO-  feira   40x50                  R$  4.000,00

CORINA FERRAZ

ÓLEO - figuras      30x40          R$ 1.500,00

MAZÉ MENDES

ÓLEO- ABSTRAÇÃO  80X80     3.000,00

PAUL GARFUNKEL

OLEO -  40X80                 8.000,00

BELMIRO SANTOS

OLEO - PAISAGEM  40X50    2.0000,00

ANTONIO ARNEY

técnica mista  40x80                  R$ 3.000,00          

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Napoleão e a Missão Artistica Francesa

                                                                          
Napoleão   e a   Missão Aríistica  Francesa
 

No Brasil comemoramos  os duzentos anos da chegada da missão artística francesa, liderada por Joachim  Lebreton,  trazida `por ordem  e às custas  de D. João VI, então regente do Império. D. João que  se  instalara com a corte no Brasil,  ajudados pelos  ingleses, pra fugir do cerco de Napoleão que  invadia todos os países da Europa, em 1808.

Com Napoleão no poder, os artistas néo clássicos na França  foram prestigiados como Jacques Louis David e seu primo Jean Baptista  Debret. Mas em 1814 os ingleses derrotam  o  imperador e esses artistas ficam órfãos     Sem Napoleão  na França,
Lebreton, então administrador da Escola de Belas Artes em Paris, teve que se exilar. D. João  que logo em seguida, em 1816 se torna imperador com a morte da mãe, trata de abrir os portos ás nações amigas, fundar o Banco do Brasil e seus diplomatas  arquitetam trazer uma missão artística, fundar o ensino superior, urbanizar as cidades, etc.
porque  desde a expulsão dos jesuítas pelo Marquês
 de Pomba, em  1759, no Brasil a educação  era precária. Por outro lado. esse erá o interesse do governo francês para reparar alguns delizes  de Napoleão.

Muito do que desejaram  os franceses não conseguiram fazer, mas, curiosos das características da terra exótica, e  batalhadores, deixaram sua marca e publicaram em Paris  livros ilustrados sobre nossa flora, fauna, população indígena e negra, arquitetura,  costumes e caracteristicas que não se limitaram à cidade do Rio de Janeiro, mas a varias regiões do pais.        

Mas, voltando a Napoleão,  D. João  não era conhecido como uma figura  de intelectual ou ligado à ciência, as artes, etc, Como seu neto Pedro II.  Napoleão ficou dez anos no poder e  deixou um legado

Ao que parece, os ministros de D. Joao ficaram influenciado pela personalidade do Corso que, mirando-se em Alexandre o Grande quis conquistar os mesmos territórios que o grego. E ao  mirar o Egito, em 1798,  arrebanhou  nada menos de 167  cientistas, artistas, engenheiros  botânicos, enfim profissionais que  englobavam  todas as atividades humanas  para de lá trazer um dossiê completo sobre a civilização do pais que  Alexandre conquistou. Para só falar em arte,  levou Dominique Vivant Denon, um pintor, escritor, arqueólogo e  diplomata que passou meses copiando pela  primeira vez os desenhos dos túmulos do Vale dos Reis, maravilhado. Desenhou 40.000 paginas.  , E deu o ponta pé inicial na arqueologia. Foi o primeiro egiptólogo  da historia. . Hoje ele dá seu nome a uma ala do Museu do Louvre.
Além de  desenhos da arte egipcia, os franceses levaram a pedra De Roseta, que tem esse nome por ter sido encontrada
na cidade com esse nome, onde um mesmo texto    está em   três línguas: Egipcio antigo, demótico que seria um egípcio tardio e em grego antigo. .  Mas os ingleses estavam na cola do Imperador, a expedição militar de apenas quatro meses foi um fracasso e no  ano seguinte os ingleses confiscam todo esse material. Dizem que da pedra de Roseta  foram feitas inúmeras  copias e  distribuídas entre todos os lingüistas, e graças a  isso, na França, o linguista Champolion, pode decifra-la, em 1822.. A pedra como muitas  outros materiais  está hoje no Museu Britânico Em compensação, os desenhos de Denon, publicados num livro, de 24 volumes fizeram tanto sucesso que a moda egipcia  inundou a França. Roupas, penteados, maquilagem,  móveis,.  Objetos decorativos , arte, etc. Além, é claro, de despertar o turismo e a curiosidade de arqueólogos.  .  

 

 

 

 

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A historia do vestuário- a moda atraves dos tempos


Historia do vestuário, a moda através´ dos tempos


Nos últimos dois  mil nos, o vestuário caracterizou tanto as épocas, que quando vemos um  filme sabemos em que época  se passa a historia , só pela roupa dos personagens. Até de décadas mais recentes como 1950 , 60, 70,80
Com exceção do Egito, onde homens e  mulheres poderosos se vestiam com figurinos sofisticados, o resto do mundo ficou conhecido até o ano mil, pelas túnicas generosas em panos, dando a impressão que nada era costurado. Mas era   . Supõe-se que a agulha, um osso furado para costurar tenha sido inventada há 30 mil anos. Não apenas  costuravam a pele dos animas para servir de roupa, mas também bolsas  e um detalhe da maior importância. O botão.
O tema é extenso e vamos abordar apenas o vestuário feminino,.
Uma idéia que nunca mudou em cinco  mil anos foi a ligação da aparência do vestuário com o status social. Isso já na pré história  quando os primeiros humanos decidiram viver em areas urbanizadas deixando de lado da vida nômade  de coletores e caçadores.
As túnicas, tão nossas  conhecidas pelos filmes dos judeus, gregos e romanos finalmente foram substituidas  pelos vestidos lá pelo ano mil,motivados  .pelas cruzadas  que simplificou  o vestuário   Menos panos, roupas
 Ajustadas ao corpo  e mais tarde, enriquecidas com   bordados de  pedrarias não semi preciosas, mas preciosas mesmo  para a nobreza, sedas, brocados.
E já que a Europa na Idade Média importou esse luxo que não tinha e mal conhecia, falemos da  roupa dos orientais.
Ao contrário das mulheres européias, a oriental usava calças largas, costume milenar que durou até  o século XX. Chinesas, tailandesas, árabes.
A moda para as mulheres era totalmente influenciada  pela nobreza e pela realeza. Para os ricos, é claro .como hoje [e influenciada pelas pessoas ficas e famosas
O Salto alto foi usado primeiro pór Luis XIV e era simbolizo  de status    
Antes do barateamento da roupa e do tecido que apareceu com as maquinas a valor no século  XVIII
A roupa era tão cara que no Egito era comum os escravos andarem nus e no  Brasil,  os escravos   no século XVI andavam despidos até que . um padre implorou ao Rei de Portugal que liberasse uma verba para  vesti-los, pois a igreja considerava a nudez uma falta de pudor., inclusive entre os índios  Mas os bandeirantes, mesmo brancos, com exceção dos chefes, andavam descalços, tal o preço dos calçados; 
, mesmo que uma pessoa de classe inferior tivesse uma boa roupa, não podia usa-la. Durante a Escravidão nos Estados Unidos, um governador   decretou que não podendo impedir  que as  patroas dessem suas  roupas e perucas  para suas escravas, essas estavam proibidas de usa-las na rua. Era precisa reconhecer ricos e pobres, como sé naquela época, só a cor ,não fosse suficicnte..
As pessoas mais simples no século XIX tinham dois vestidos. Um para sair, outro pra ficar ema casa. E aquelas anáguas todas eram coisa de pessoas de posse. ;
No século XVI quem ditava a moda na Europa era a Espanha, e podemos constatar que em paises como as Inglaterra isso era um fato. Os vestidos eram ricamente bordados e incômodos, scomo uma fantasia de carnaval.   A historia registra que Elizabeth I  da Inglaterra, mulher considerada feira.  tinha três mil vestidos.
Mas  quando Napoleão foi coroado, em 1804    , ele expressou o desejo de colocar a França como ditadora da moda na Europa; E conseguiu. Apareceu o etilo imperio, vestido que caia reto do busto sem marcar a cintura,  mas dizem, foi inventado por uma cortesã que estava gravida e queira esconde-la.
 em meados do século XIX apareceu a alta costura francesa. Mas  não foi inventada por um francês, e sim  pelo inglês Charles Worth. Morando em Paris quando  reinava Napoleão I
II, a imperatriz Maria Eugenia ficou encantada com o talento dele com tecidos e com as encomendas dela vieram as de toda a nobreza. Talvez ela  tenha aparecido porque um século  antes se uma mulher da nobreza usasse um modelo e este era copiado, ela nunca mais o usaria.
Como na realeza inglesa de hoje.
Nessa época, um rei, um príncipe ou um duque contratavau um desenhista para na hora que se levantava, este lhe apresentasse em desenhos quais os trajes que estavam disponíveis pra aquele dia de acordo com seus compromissos, sem precisar abrir o armário.   

E durante duzentos anos, a  França impôs  sua  estetica feminina  aos demais paises da Europa como Italia, Inglaterra e Alemanha. Mas um traje que veio para ficar, o tailler, também foi invenção inglesa de John Redfern em 1880 É a versão feminina do terno não só  adotada pelos franceses mas melhor interpretada que os de seus vizinhos; Virou  a peça chave da roupa de rua.   

A tirania da moda às vezes  era quebrada. No inicio do século XX, com o aparecimento da Art Noveau, tão criativa, rebuscada,  mulheres  mais liberadas, da sociedade ou artistas, não quiseram usar a horrorosa moda em voga,, vestidos longos com enormes tufos no traseiro e ficaram conhecidas como melindrosas, cortando o cabelo bem curto o que era um escândalo e usando roupas justas e curtas com inúmeros adereços. chapéus, enterrados na cabeça e saltos altos.
c.  Os anos de  45 a 55 foram considerado pelos críticos de moda como o período  da historia em que o povo melhor se vestiu.   Quer dizer que nas ruas as pessoas estavam  mais elegantes. Depois dos horrores da Segunda Guerra, europeus e americanos queriam andar bem vestidos, recuperar os anos de miséria.  A calça comprida para mulheres ainda não era vista nas ruas.. Parece que a primeira mulher a usa-las   em publico foi  Coco Chanel, na década de  20, mas ainda se passariam  décadas pra ganhar as ruas, no corpo das mulheres .  
E  há 150 anos nos Estados Unidos, Lewis Strauss  inventava a calça jeans, roupa grosseira, forte,  para os trabalhadores das minas , depois popularizada nos filmes de faroeste. Hoje está no corpo de ricos, homens e mulheres todas rasgadas, E dizem que essa moda vai longe.  .Já o vestido nos seus  mil  anos. parece estar com os dias contados.