Noticias de 11 de abril de 2023
FERNANDO CALDERARI 1939 2021-
Faleceu no último dia 13 em Curitiba, o artista Fernando Calderari.. Fernando Rogerio Senna nasceu na Lapa e nunca teve outra profissão que não a de artista plástico. Fez gravuras, esculturas desenhos e pinturas e, no momento, era o artista mais conhecido do Estado com sua ultima fase, as marinhas azuis claras ou escuras, muito escuras que foram suas marca registrada.. Ainda adolescente, frequentou o atelier de Gudio Viaro no Centro Juvenil de Artes plásticas e depois o atelier de gravura , tecnica que explorou até o final da década de 60. Depois fixou-se na pintura de marinhas, mas antes fez retratos, naturezas mortas e pinheiros. Premiado varias vezes em salões regionais. Foi professor da Escola de Belas Artes da Universidade Católica do Paraná e na pintura, trabalhou até os ultimos dias de vida. . .
Os GEMEOS
Em cartaz no Museu Niemeyer, até abril, uma grande exposição dos grafiteiros paulistas Gustavo e Otavio Pandolfo, mas conhecidos como Os Gêmeos. Desde a década de 80 esses pintores de artstreet tem colorido grandes espaços publicos sem diversos países do mundo. O trabalho, essencialmente figurativo, primitivo, mostra algumas caracteristiscas da dupla. Caras redondas lembrando asiáticos, muita cor, movimento, profusão de detalhes e apesar das obras em grandes dimensões, transparece uma delicadeza de detalhes. uma poética. As formas são pequenas.
O Mom está recebendo milhares de visitantes, as maioria jovens que se identificam com essa arte. E é bom O bom é que na pintura dos Gemeos é onde está a diferença entre um pichador e um artista. Em qualquer grande cidade do país vemos prédios abandonados pichados, As cores são sempre escuras, pretas mesmo, as s figuras assustadoras. Nada parecido com a pintura dos Gemeos e de outros artistas talentosos daqui e de fora, E essa arte continua sendo efêmera. Essa dupla já viu demolidos vários de seus painéis em S. Paulo e em outras cidades. E ainda são poucas galerias que apostam nela.
TURIN NO PARQUE
O Parque S. Lourenço, de há muito um local com má cara, ganhou nova paisagem com um tipo de museu a céu aberto. As esculturas são de Joâo Turin. Mas não se entusiasme. Na parte interna, uma coleção de esculturas originas muito boas, mas no jardim, infelizmente, a fundição de grandes animais e figuras humanas deixam muito a desejar, desemrecendo o trabalho do artista. são fundições feitas recentemente não por ele.. A propósito, as fundições feitas com os gessos deixados por ele não tem o mesmo valor que aquelas feitas pelo artista, como a Jaguatirica que está na frente da prefeitura.
SÓ PARA COLECIONADORES
Lamentavelmente, como todo o resto, a arte também tem moda. Os colecionadores que olharem suas paredes vão descobrir que muitos artistas que custaram caro, hoje já não estão valendo o mesmo. Em contrapartida, muitos que valiam pouco, estão em alta, como outros valores, ações, por exemplo. De maneira geral, n a ultima década, eis aqui alguns nomes que caíram: Sansão Pereira, Durval Pereira, Aldemir Martins, Erico da Silva, Adelio Sarro e Belmiro Santos e Rubem Smanhoto, Izabel Baker, Do Carmo Fortes, Wilson Andrade e Silva, René Bitencourt e Raul Delavy.
Outros, mortos mais recentemente, não se sabe apara onde seus preços vão parar como Teilacker, catarinense tão vendido em Curitiba, mas que teve toda sua produção retirada das galerias pela família. Outro, o excelente Rones Dumke e Sofia Diminski
Em alta nesta década vimos Mario Rubinski, Antônio Arnesy, Arthur Nisio, Poty e Helena Wong.
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